Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 103
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 28(5): 1469-1477, maio 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439808

RESUMO

Resumo O suicídio de mulheres constitui um problema de saúde pública e há escassez de literatura científica que discorra sobre a temática. Neste ensaio teórico, buscou-se discutir o suicídio de mulheres no Brasil, sob a perspectiva de gênero. Para isso, adotou-se a concepção que gênero extrapola o conceito de sexo, tendo em vista que as diferenças entre as pessoas são produzidas pela cultura e arranjos pelos quais uma sociedade transforma a sexualidade biológica em realizações da vida humana. Este texto foi organizado de modo a sinalizar alguns modelos explicativos do suicídio de mulheres, discutindo as desigualdades de gênero e abordando a questão da interseccionalidade a partir de uma visão protetiva. Ademais, acredita-se que o tema abordado é de extrema complexidade, tendo em vista que ainda resistem estigmas e preconceitos referente a este. Assim, urge visibilizar questões estruturais que cercam o suicídio em mulheres, como a violência e as desigualdades de gênero.


Abstract Suicide among women is a matter of public health, and there is a lack of scientific literature on this issue. In this theoretical essay, we sought to discuss suicide among women in Brazil from a gender perspective. For that purpose, we adopted the idea that gender extrapolates the concept of sex, considering that differences between people are produced by culture and arrangements through which society transforms biological sexuality into the realizations of human life. Therefore, this article is organized in a way to indicate some explanatory models of suicide among women, discussing gender inequalities and approaching the matter of intersectionality from a protective view. Moreover, we believe that the theme is extremely complex, considering that stigma still resists, as does prejudice related to this issue. Hence, it is of utmost importance to view the structural questions that refer to suicide in women, such as violence and gender inequalities.

2.
Medicina (Ribeirão Preto) ; 55(4)dez. 2022. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1417564

RESUMO

Introduction: Lesbians, gays, bisexuals, transvestites, transsexuals, transgenders, queers, intersexes, asexuals, pansexuals, and other sexual and gender minorities constitute a population that has been little studied regarding the use and care of health services. Objective: From this perspective, the general objective of this study was to evaluate the quality of Primary Health Care according to members of sexual and gender minorities. Methods: This is evaluative research, with a cross-sectional and descriptive-analytical design and a quantitative approach, performed by a web survey in Brazil. The script for data collection addressed sociodemographic characteristics, sexual orientation, gender identity, self-reported health conditions, and the 23 items of the Primary Care Assessment Tool, a reduced version for adult users. Results: The results represent 314 LGBTQIAP+ people, predominantly young, white, cisgender, homosexual, and bisexual, from the five Brazilian regions, highlighting the states of Minas Gerais and São Paulo. The use of alcoholic beverages and other substances, weight change, and the presence of mental diseases were the most frequent self-reported health conditions. Primary health care was mainly evaluated with low overall scores, thus indicating low quality. The attributes "community guidance" and "coordination" (care integration) were marked by unfavorable evaluations, indicating small extensions. People belonging to sexual and gender minorities who worked had kidney problems, had been hospitalized recently, and that had their gender identity and sexual orientation known by health professionals were more likely to evaluate the Primary Health Care as good. Conclusion: This work points out weaknesses in the care of the LGBTQIAP+ population the following attributes: family guidance, accessibility, longitudinality, and available services, which can be prioritized to improve the quality of Primary Health Care in the Brazilian Unified Health System. (AU)


Introdução: Lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, queer, intersexos, assexuais, pansexuais e outras minorias sexuais e de gênero constituem uma população pouco estudada no que se refere ao uso e atendimento em serviços de saúde. Objetivo: Nessa perspectiva, o objetivo geral deste estudo foi avaliar a qualidade da Atenção Primária à Saúde segundo integrantes de minorias sexuais e de gênero. Método: Trata-se de uma pesquisa avaliativa, com delineamento transversal, descritivo-analítico, de abordagem quantitativa, por meio de web survey no Brasil. O roteiro de coleta abordou características sociodemográficas, de orientação sexual, identidade de gênero, condições de saúde autorreferidas e os 23 itens do instrumento Primary Care Assessment Tool, versão reduzida para usuários adultos. Resultados: Os resultados representam 314 pessoas LGBTQIAP+, predominantemente jovens, brancos, cisgêneros, homossexuais e bissexuais, provenientes das cinco regiões brasileiras, com destaque para os estados de Minas Gerais e São Paulo. O uso de bebidas alcoólicas e outras substâncias, a alteração ponderal e a presença de doenças mentais foram as condições de saúde autorreferidas que mais se destacaram. A atenção primária à saúde foi majoritariamente avaliada com baixa pontuação geral, indicando baixa qualidade. Assinalam-se os atributos orientação comunitária e coordenação (integração de cuidados) pelas avaliações negativas, indicando pequena extensão. As pessoas de minorias sexuais e de gênero que trabalhavam, possuíam problema renal, haviam sido internadas recentemente e sua identidade de gênero e orientação sexual eram conhecidas pelos profissionais de saúde apresentaram mais chance de avaliar bem a Atenção Primária à Saúde. Conclusão: Este trabalho aponta como fragilidades no cuidado da população LGBTQIAP+ os atributos de orientação familiar, acessibilidade, longitudinalidade e serviços disponíveis que podem ser priorizadas para a melhoria da qualidade da Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde brasileiro. (AU)


Assuntos
Humanos , Avaliação em Saúde , Saúde de Gênero , Pessoas Transgênero , Serviços de Saúde para Pessoas Transgênero , Minorias Sexuais e de Gênero , Equidade de Gênero , Acesso à Atenção Primária
3.
Rev. med. Urug ; 38(4): e38408, dic. 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS, BNUY | ID: biblio-1424185

RESUMO

El género es considerado un determinante social de la salud. La transversalización de género en salud supone cambiar las estructuras organizacionales, los comportamientos y las actitudes que pueden dañar el estado de salud general de mujeres, hombres y disidencias sexuales El problema de investigación es evaluar el tipo de políticas de salud sensibles al género desarrolladas durante los 15 años de gobierno del Frente Amplio y los avances hacia la transversalización de género en la atención a la salud de las personas así como en políticas públicas de salud que se fueron desarrollando. El objetivo de este trabajo es examinar las políticas de salud en el Sistema Nacional Integrado de Salud en Uruguay desde el punto de vista de su sensibilidad de género en el período 2005-2020. Los objetivos específicos son: 1) analizar el tipo de políticas sensibles al género desarrolladas en Sistema Nacional Integrado de Salud en el período estudiado; 2) visibilizar las prioridades políticas vinculadas a la agenda de género en salud en este período de tiempo; 3) identificar los avances y los obstáculos presentes en el Sistema Nacional Integrado de Salud en este período para permitir la transversalización de género en salud. El diseño metodológico propuesto para esta investigación consiste en un abordaje cualitativo con el método de triangulación entre los resultados obtenidos de las técnicas de análisis de contenido del marco normativo del SNIS y entrevistas a referentes calificados.


Summary: Gender may be considered a social determinant of health. Gender mainstreaming in health supposes changing the structure of organizations as well as the behavior and attitudes that may harm the general health condition of women, men and sexual dissidences. The research problem consists in assessing the kind of gender-sensitive health policies developed over the 15 years of Frente Amplio's administration, and the progress made towards gender mainstreaming in health care services for individuals, and health policies implemented. The study aims to explore health policies within the National Integrated Health System in Uruguay, from a gender-sensitive perspective between 2005-2020. Below follow specific objectives: 1) To analyze the type of gender-sensitive policies developed within the National Integrated Health System during the period studied. 2) To make visible the political priorities in connection with the gender agenda in health for the above mentioned period. 3) To identify progress made and barriers found in the National Integrated Health System during this period to enable gender mainstreaming in health. The methodological design proposed for this study employed a qualitative approach with the triangulation method, using the results obtained from the content analysis techniques in the National Integrated Health System's regulatory framework and interviews to qualified references.


O gênero é considerado um determinante social da saúde. A integração do gênero na saúde supõe a mudança das estruturas organizacionais, comportamentos e atitudes que podem prejudicar o estado geral de saúde de mulheres, homens e dissidências sexuais. A proposta da pesquisa é avaliar o tipo de políticas de saúde sensíveis ao gênero desenvolvidas durante os 15 anos de governo do Frente Amplo e os avanços na integração do gênero na atenção à saúde das pessoas e nas políticas públicas de saúde que foram desenvolvidas. O objetivo deste trabalho é examinar as políticas de saúde do Sistema Nacional Integrado de Saúde no Uruguai do ponto de vista de sua sensibilidade ao gênero no período 2005-2020. Os objetivos específicos são: 1) Analisar o tipo de políticas sensíveis ao gênero desenvolvidas no Sistema Nacional Integrado de Saúde no período estudado. 2) Tornar visíveis as prioridades políticas vinculadas à agenda de gênero em saúde neste período. 3) Identificar os avanços e obstáculos presentes no Sistema Nacional Integrado de Saúde neste período para permitir a integração do gênero na saúde. O desenho metodológico proposto para esta pesquisa consiste em uma abordagem qualitativa com o método da triangulação entre os resultados obtidos a partir das técnicas de análise de conteúdo do marco regulatório do SNIS e entrevistas com referentes qualificados.


Assuntos
Saúde de Gênero , Sistemas Nacionais de Saúde , Política de Saúde , Uruguai
4.
Rev. bras. enferm ; 75(supl.4): e20220188, 2022. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS, BDENF | ID: biblio-1407467

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze factors associated, directly and indirectly, with lower social support of older adults, according to sex. Methods: a cross-sectional study, with 941 older adults from a health micro-region in Minas Gerais. Descriptive and trajectory analyzes were carried out (p<0.05). Results: in groups of women and men, direct and significant associations were observed between a smaller social network (p<0.001;p<0.001), single-person housing (p=0.046;p<0.001), greater number of depressive symptoms (p<0.001;p=0.010) and lower participation in advanced activities (p<0.001;p=0.005) with lower social support. In women, younger age was directly and significantly associated with outcome (p<0.001). In men, older age, mediated by lower participation in advanced activities, was indirectly associated with outcome. Conclusions: men and women showed less social support associated with social network, housing arrangement, depressive symptoms and participation in advanced activities. Understanding the context of social support among older adults makes it possible to establish more effective measures to improve care.


RESUMEN Objetivos: analizar los factores asociados, directa e indirectamente, al menor apoyo social de los ancianos, según sexo. Métodos: estudio transversal con 941 ancianos de una microrregión de salud de Minas Gerais. Se realizaron análisis descriptivos y de trayectoria (p<0,05). Resultados: en los grupos de mujeres y hombres se observaron asociaciones directas y significativas entre menor red social (p<0,001;p<0,001), vivienda unipersonal (p=0,046;p<0,001), mayor número de síntomas depresivos (p<0,001;p=0,010) y menor participación en actividades avanzadas (p<0,001;p=0,005) con menor apoyo social, respectivamente. En las mujeres, la menor edad se asoció directa y significativamente con el resultado (p<0,001). En los hombres, la mayor edad, mediada por una menor participación en actividades avanzadas, se asoció indirectamente con el resultado. Conclusiones: hombres y mujeres mostraron menor apoyo social asociado a la red social, arreglo de vivienda, síntomas depresivos y participación en actividades avanzadas. Comprender el contexto de apoyo social entre los ancianos permite establecer medidas más eficaces para mejorar la atención.


RESUMO Objetivos: analisar os fatores associados, direta e indiretamente, ao menor apoio social de idosos, segundo o sexo. Métodos: estudo transversal, com 941 idosos de uma microrregião de saúde de Minas Gerais. Realizaram-se análises descritiva e de trajetórias (p<0,05). Resultados: observaram-se, nos grupos de mulheres e homens, associações diretas e significativas entre menor rede social (p<0,001;p<0,001), moradia unipessoal (p=0,046;p<0,001), maior número de sintomas depressivos (p<0,001;p=0,010) e menor participação nas atividades avançadas (p<0,001;p=0,005) com menor apoio social, respectivamente. Nas mulheres, a menor idade se associou direta e significativamente ao desfecho (p<0,001). Nos homens, a maior idade, mediada pela menor participação nas atividades avançadas, associou-se indiretamente ao desfecho. Conclusões: os homens e mulheres apresentaram menor apoio social associado à rede social, arranjo de moradia, sintomatologia depressiva e participação nas atividades avançadas. A compreensão do contexto do apoio social entre idosos possibilita o estabelecimento de medidas mais eficazes na melhoria do cuidado.

5.
Rev. panam. salud pública ; 46: e93, 2022. tab, graf
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1431963

RESUMO

RESUMEN Objetivo. Describir los resultados en salud de los hombres a partir del análisis sobre la interrelación de estos con las masculinidades, que permitirá la identificación de acciones para mejorar los resultados de salud de hombres, mujeres y niños. Métodos. Actualización y expansión de los hallazgos del informe Masculinidades y Salud en las Américas publicado por la Organización Panamericana de la Salud en el 2019, el cual se realizó a partir de una búsqueda intencionada y actualizada de datos secundarios sobre la salud masculina y otras investigaciones que abordan la temática. Resultados. La salud de los hombres y de las mujeres es distinta, no solo por los factores biológicos, sino también por la construcción y las desigualdades de género, y la intersección de los determinantes sociales. Existen importantes diferencias en los patrones de mortalidad y morbilidad por sexo a lo largo del curso de vida, incluida la sobremortalidad de los hombres por causas prevenibles como las muertes violentas, los accidentes viales y el consumo de alcohol y otras drogas (cocaína, cannabis y anfetaminas, entre otras). Varias de las causas de la mortalidad y la morbilidad se encuentran vinculadas con la expresión del modelo hegemónico de masculinidad y esto representa un riesgo para la salud integral de los hombres y para las personas cercanas. Conclusiones. Proponemos que se deben políticas coordinadas e intersectoriales con perspectiva de género relacional e interseccional que incluyan a los hombres para generar acciones de salud en todas las políticas para la diversidad de hombres con consecuencias positivas también para niños, adolescentes y mujeres.


ABSTRACT Objective. Describe health outcomes for men based on analysis of their interrelationship with masculinities, which will make it possible to identify actions to improve health outcomes of men, women, and children. Methods. Update and expansion of the findings stated in the report on Masculinities and Health in the Region of the Americas, published by the Pan American Health Organization in 2019, which was based on a targeted, up-to-date search for secondary data on men's health and other research addressing the topic. Results. Men's and women's health is different, not only because of biological factors, but also because of gender constructs and inequalities, and the intersection of social determinants. Considerable differences are seen in mortality and morbidity patterns by sex over the life course, including men's over-mortality from preventable causes such as violent deaths, road accidents, and use of alcohol and other drugs (cocaine, cannabis, and amphetamines, among others). Several causes of mortality and morbidity are linked to expressions of the hegemonic model of masculinity, which endangers the overall health of men and people close to them. Conclusions. We propose the adoption of coordinated and intersectoral policies with a relational and intersectional gender perspective that includes men, in order to generate health actions in all policies aimed at men in all their diversity, with positive consequences as well for children, adolescents, and women.


RESUMO Objetivo. Descrever os desfechos da saúde dos homens a partir da análise de sua inter-relação com as masculinidades, que permitirá identificar ações para melhorar os desfechos de saúde de homens, mulheres e crianças. Métodos. Atualização e ampliação dos achados do relatório Masculinidades e Saúde nas Américas, publicado pela Organização Pan-Americana da Saúde em 2019, que foi realizado a partir de uma busca intencional e atualizada de dados secundários sobre a saúde do homem e outras pesquisas que abordam o tema. Resultados. A saúde dos homens e das mulheres é distinta não apenas por fatores biológicos, mas também pela construção e pelas desigualdades de gênero, e pela intersecção dos determinantes sociais. Existem diferenças importantes nos padrões de morbimortalidade por sexo ao longo do curso de vida, incluindo a sobremortalidade dos homens por causas evitáveis como mortes violentas, acidentes de trânsito, e consumo de álcool e outras drogas (cocaína, cannabis e anfetaminas, entre outros). Várias causas de mortalidade e morbidade estão vinculadas à expressão do modelo hegemônico de masculinidade, que representa um risco à saúde integral dos homens e das pessoas próximas a eles. Conclusões. Propomos o desenvolvimento de políticas coordenadas e intersetoriais, com perspectiva de gênero relacional e interseccional que inclua homens, a fim de gerar ações de saúde em todas as políticas para a diversidade dos homens, com consequências positivas também para crianças, adolescentes e mulheres.

6.
Rev. méd. Urug ; 38(1): e38112, 2022.
Artigo em Espanhol | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1389678

RESUMO

Resumen: El género muestra particularidades que se reflejan en riesgos y vulnerabilidades que afectan la salud de forma diferenciada para hombres, mujeres y disidencias sexuales. Las políticas de salud que no incorporan la perspectiva de género perpetúan inequidades que vulneran el ejercicio del derecho a la salud de las personas. La transversalización de género en las políticas públicas de salud es imprescindible para la igualdad de género en la atención integral de las personas. El problema de investigación se centra en los desafíos pendientes para la transversalización de género presente en la atención a la salud de las personas así como en políticas públicas de salud que se fueron desarrollando. El objetivo de este trabajo es analizar la incorporación de la perspectiva de género en el Sistema Nacional Integrado de Salud en Uruguay en el período 2005-2020. Los objetivos específicos son: 1) analizar en qué medida se incorporó la perspectiva de género en el marco normativo que conforma el diseño del Sistema Nacional Integrado de Salud en el período estudiado; 2) visibilizar las prioridades políticas vinculadas a la agenda de género en salud en este período de tiempo; 3) identificar los avances y los obstáculos presentes en el Sistema Nacional Integrado de Salud en este período para permitir la transversalización de género en salud. El diseño metodológico propuesto para esta investigación consiste en un abordaje cualitativo con el método de triangulación entre los resultados obtenidos de las técnicas de análisis de contenido del marco normativo del SNIS y entrevistas a referentes calificados.


Abstract: Gender entails peculiarities which reflect risks and vulnerabilities that affect health in different ways for men, women and sexual non-conformists. Health policies that fail to incorporate the gender perspective perpetuate inequalities that undermine the right to health to which all individuals are entitled. Gender mainstreaming in health public policies is of the essence to achieve gender equality in the provision of comprehensive health care for individuals. The research problem focuses on the pending challenges for gender mainstreaming in the health services available as well as in the health public policies undertaken. The study aims to explore the incorporation of the gender perspective into the National Integrated Health System in Uruguay from 2005 to 2020. The specific objectives are the following: 1) To analyse the extent to which the gender perspective was incorporated in the legal framework that regulates the the National Integrated Health System during the period studied. 2) To highlight the political priorities in connection with the gender agenda during this period of time. 3) To identify progress and obstacles in the National Integrated Health System during this period of time to enable gender mainstreaming in the health context. The methodological design proposed for this research consists in a qualitative approach by means of the triangulation of results obtained in the content analysis techniques applied to the National Integrated Health System regulatory framework and interviews to qualified experts.


Resumo: O gênero apresenta particularidades que se refletem em riscos e vulnerabilidades que afetam a saúde de forma diferenciada para homens, mulheres e dissidências sexuais. Políticas de saúde que não incorporam a perspectiva de gênero perpetuam iniquidades que violam o exercício do direito à saúde das pessoas. A integração de gênero nas políticas públicas de saúde é essencial para a igualdade de gênero na atenção integral às pessoas. O problema de pesquisa centra-se nos desafios pendentes para a transversalização de gênero presentes na atenção à saúde das pessoas, bem como nas políticas públicas de saúde que foram desenvolvidas. O objetivo deste trabalho é analisar a incorporação da perspectiva de gênero no Sistema Nacional Integrado de Saúde do Uruguai no período 2005-2020. Os objetivos específicos são: 1) Analisar em que medida a perspectiva de gênero foi incorporada ao marco regulatório que compõe o desenho do Sistema Nacional Integrado de Saúde no período estudado. 2) Tornar visíveis as prioridades políticas vinculadas à agenda de gênero em saúde neste período. 3) Identificar os avanços e obstáculos presentes no Sistema Nacional Integrado de Saúde neste período para permitir a integração do gênero na saúde. O desenho metodológico proposto para esta pesquisa consiste em uma abordagem qualitativa com o método da triangulação entre os resultados obtidos a partir das técnicas de análise de conteúdo do marco regulatório do SNIS e entrevistas com referentes qualificados.


Assuntos
Assistência Integral à Saúde , Estudos de Gênero , Equidade de Gênero , Política de Saúde
7.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1361668

RESUMO

Objetivo: identificar a representação social da violência de homens e mulheres usuários da Estratégia Saúde da Família. Método: pesquisa qualitativa e descritiva, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, realizada com 32 pessoas usuárias da Estratégia Saúde da Família, 16 homens e 16 mulheres, por meio de entrevista semiestruturada, analisadas com o auxílio do software IRAMUTEQ. Resultados: os homens retrataram a violência urbana, enquanto as mulheres a doméstica. De modo geral, os participantes demonstraram dificuldade na intervenção da violência, citando os motivos para manutenção de um relacionamento violento e as possíveis formas de prevenção dessas situações. Conclusão: a pesquisa contribuiu ao dar voz e evidenciar a representação social de homens e mulheres usuários da Estratégia Saúde da Família acerca da violência e, assim, possibilita a criação de ações e estratégias mais direcionadas em relação ao enfrentamento e prevenção da violência


Objective: to identify the social representation of violence by men and women using the Family Health Strategy. Method: qualitative and descriptive research, based on the Theory of Social Representations, carried out with 32 people using the Family Health Strategy, 16 men and 16 women, through semi-structured interviews, analyzed with the aid of the IRAMUTEQ software. Results: men portrayed urban violence, while women portrayed domestic violence. In general, the participants demonstrated difficulty in the intervention of violence, citing the reasons for maintaining a violent relationship and the possible ways of preventing these situations. Conclusion: the research contributed by giving a voice and highlighting the social representation of men and women using the Family Health Strategy about violence and, thus, allows the creation of more targeted actions and strategies in relation to confronting and preventing violence


Objetivo: Identificar la representación social de la violencia de hombres y mujeres utilizando la Estrategia de Salud de la Familia. Método: investigación cualitativa y descriptiva, basada en la Teoría de las Representaciones Sociales, realizada con 32 personas utilizando la Estrategia Salud de la Familia, 16 hombres y 16 mujeres, a través de entrevistas semiestructuradas, analizadas con la ayuda del software IRAMUTEQ. Resultados: los hombres retrataron la violencia urbana, mientras que las mujeres retrataron la violencia doméstica. En general, los participantes demostraron dificultad en la intervención de la violencia, citando las razones para mantener una relación violenta y las posibles formas de prevenir estas situaciones. Conclusión: la investigación contribuyó al dar voz y resaltar la representación social de hombres y mujeres utilizando la Estrategia de Salud de la Familia sobre la violencia y, así, permite la creación de acciones y estrategias más focalizadas en relación al enfrentamiento y prevención de la violencia


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Prevenção Primária , Violência , Adaptação Psicológica
8.
Saúde debate ; 45(spe2): 171-186, dez. 2021. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390350

RESUMO

RESUMO Este artigo analisou a produção científica brasileira do campo das ciências da saúde que incorpora questões de gênero aos estudos sobre a pandemia da Covid-19. A busca pelas publicações foi realizada nas bases bibliográficas da área da saúde; seus resultados foram categorizados em eixos temáticos e, em seguida, analisados. Busca-se não apenas caracterizar como a assimetria de gênero é tratada no campo das ciências da saúde, mas também apreender as repercussões da pandemia apontadas sobre a saúde das mulheres. Elas sofreram duramente com aumento do desemprego, da sobrecarga doméstica, da violência pelos parceiros, dos transtornos emocionais e de sua qualidade de vida mostrando que as ações políticas para o enfrentamento da pandemia, quando não pensadas sob as lentes das desigualdades de gênero, são potencialmente produtoras de maiores vulnerabilidades para grupos já vulneráveis antes da crise sanitária, como é o caso das mulheres, especialmente quando negras, pobres e idosas. Isso inclui a devida qualificação profissional da rede de assistência básica e dos profissionais de saúde no que tange à abordagem de gênero, como notou a literatura aqui revisada.


ABSTRACT This paper analyzes the Brazilian scientific production in health sciences, which incorporates gender issues into the COVID-19 pandemic studies. We searched for publications in the bibliographic health databases; their results were categorized into thematic axes and then analyzed. Our work does not only aim to characterize how gender asymmetry is addressed in health sciences but also acknowledges the repercussions of the pandemic pointed out on women's health. Women suffered severely from increased unemployment, domestic overload, partner violence, emotional disorders, and their quality of life, showing that political actions to fight the pandemic, when not inspected through the lens of gender inequalities, potentially prompt more significant vulnerabilities for groups already vulnerable before the health crisis, such as women, notably when racialized and poor, which also includes proper professional qualification of the primary care network and health professionals with regards to gender approaches, as noted in the literature reviewed.

9.
Saúde debate ; 45(spe1): 60-72, out. 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352242

RESUMO

RESUMO Apesar do aumento histórico da participação feminina na produção científica brasileira, reconfigurações domésticas e laborais para o controle da Covid-19 podem estar reduzindo a produtividade das mulheres cientistas. A pesquisa GenCovid-Br objetivou traçar um panorama da participação feminina nos artigos sobre Covid-19 das ciências médicas e da saúde, disponibilizados no PubMed, com ao menos um autor de filiação brasileira. Das 1.013 publicações até 14 de agosto de 2020, 6,1% foram escritas exclusivamente por mulheres; 17,2%, exclusivamente por homens; grupos mistos respondem por 31,1% com liderança feminina, e 45,6% com liderança masculina. As mulheres participam mais de artigos com primeira autoria feminina (50,1% vs 35,6% nos liderados por homens). Nos artigos de áreas da Medicina Clínica, em que as mulheres são maioria, ocorre menos participação de autoras, o que também acontece em publicações resultantes de colaborações internacionais. Os presentes resultados indicam a possibilidade de ampliação de desigualdades de gênero prévias durante a pandemia de Covid-19. Novos estudos devem aprofundar a investigação sobre a magnitude e os determinantes desse fenômeno, incluindo análises temporais. As políticas institucionais devem considerar as iniquidades de gênero nas avaliações acadêmicas, prevenindo impactos futuros nas carreiras das mulheres, em particular, das jovens pesquisadoras envolvidas na reprodução social.


ABSTRACT Despite the increasing historical participation of women in Brazilian scientific production, domestic and labor reconfiguration for the control of the Covid-19 pandemic is likely to reduce women scientists' productivity. The GenCovid-Br Research aimed to outline a panorama of female production in Covid-19 papers in medical and health sciences, available in PubMed, with at least one author with Brazilian affiliation. From the 1,013 publications by August 14, 2020, 6.1% were written exclusively by women, 17.2% exclusively by men, 31.1% were mixed with female leadership, and 45.6% were mixed with male leadership. Women participated in more papers led by women (50.1% vs. 35.6% in those led by men). Papers in Clinical Medicine, where female researchers are predominant, have fewer female authors, occurring in publications resulting from international collaborations. Our results point to the possible expansion of previous gender inequalities during the Covid-19 pandemic. New studies should deepen the investigation of the magnitude and determinants of such phenomenon, including temporal analyses. Institutional policies must consider gender inequalities in academic assessments, preventing future impacts on women's careers, particularly young researchers involved in social reproduction.

10.
ABCS health sci ; 46: e021310, 09 fev. 2021. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1349417

RESUMO

The objective was to analyze the scientific evidence on assistance strategies provided to women, victims of gender violence, in several countries, in the COVID-19 pandemic. It is a narrative review of the literature, by searching PubMed, Scopus and Virtual Health Library databases, using the keywords "COVID-19" and "women" and "violence". Seventy-six publications were initially found. After the selection, based on the inclusion criteria and the answers to the guiding question, 25 articles were used, submitted to the analysis of semantic content. There were five categories of analysis: Internet accessibility, telehealth and digital exclusion; Emergency telephone lines for reporting violence during the pandemic; Readjustment/expansion of services to combat COVID-19 to assist women victims of violence; Health education and intersectoral actions - interface with media programs; State actions and society responses. It is concluded that the main evidenced actions are anchored in the support and intersectoral actions proposed by the governments. It will help the State to develop strategies, enabling health professionals to rethink their practice, in a contextualized way to the current reality, from welcoming women to notification of suspicion, as well as health education for the empowerment of victims.


Objetivou-se analisar as evidências científicas sobre estratégias assistenciais dispensadas às mulheres, vítimas de violência de gênero, em diversos países, na pandemia da COVID-19. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura, por meio da busca em bases de dados PubMed, Scopus e Biblioteca Virtual em Saúde, usando os descritores de busca "COVID-19" and "women" and "violence". Foram encontradas inicialmente 76 publicações. Após a seleção, baseada nos critérios de inclusão e nas respostas à pergunta norteadora, foram aproveitados 25 artigos, submetidos à análise de conteúdo semântica. Evidenciou-se cinco categorias de análise: Acessibilidade à internet, telesaúde e exclusão digital; Linhas telefônicas de emergência para denúncia da violência durante a Pandemia; Readequação/ampliação dos serviços de combate à COVID-19 ao atendimento às mulheres vítimas de violência; Educação em saúde e ações intersetoriais - interface com programas midiáticos; Ações do Estado e respostas da sociedade. Conclui-se que as principais ações evidenciadas estão ancoradas no apoio e ações intersetoriais propostas pelos governos. Contribuirá para que o Estado desenvolva estratégias, possibilitando que profissionais de saúde repensem sua práxis, de forma contextualizada à realidade atual, desde o acolhimento à mulher até a notificação da suspeita, bem como educação em saúde para empoderamento das vítimas.


Assuntos
Humanos , Feminino , Saúde da Mulher , Assistência Integral à Saúde , Saúde de Gênero , Violência por Parceiro Íntimo , Violência de Gênero , COVID-19 , Linhas Diretas , Educação em Saúde , Telemedicina , Exclusão Digital , Acesso à Internet
11.
Belo Horizonte; s.n; 2021. 170 p. ilus.
Tese em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1371167

RESUMO

Objetivo: Analisar, sob a perspectiva de Enfermeiras Obstétricas negras, a interseccionalidade de gênero, raça e classe no seu contexto de trabalho. Percurso Metodológico: Estudo exploratório, de abordagem qualitativa, norteado pela Teoria da Interseccionalidade, de Kimberlé Crenshaw (1989). Realizaram-se entrevistas individuais, por meio virtual, de março a julho de 2020. Participaram 25 Enfermeiras Obstétricas negras, formadas pelo Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica ­ Rede Cegonha (CEEO II), realizado em 20 IFES, sob coordenação da Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais como coordenação geral. Realizou-se a análise hermenêutico-dialética das narrativas, com suporte do Software MAXQDA 20 para armazenamento, organização e codificação dos dados. Resultados: A análise das narrativas das Enfermeiras Obstétricas negras permitiu construir três categorias: i) Invisibilidade da Interseccionalidade: percebiam uma forma de opressão, que foram Classe socioeconômica (12), Classe profissional (11), Gênero (06), Raça (03), Etnia (02), Orientação sexual (01), Competência profissional (23), Caráter profissional (01), Ser usuária de drogas (01), Ser portadora de visão monocular (01). ii) Desigualdades interseccionais: duas ou mais formas de opressão associadas, como classe socioeconômica e raça (04); gênero e raça (02); gênero e classe profissional (01); idade e vítima de violência (01); e usuária de drogas e classe socioeconômica (01). iii) Naturalização das desigualdades ­ não percebiam ou tinham dúvida se era uma situação de desigualdade. Sentimentos como tristeza, incômodo, indignação, vergonha, dor, desmotivação, solidão, cansaço, desvalorização, "ter que pisar em ovos" e "parecer estar ocupando um lugar que não é seu" foram citados quando relacionados à vivência das situações de desigualdades em si e por presenciarem outras pessoas na situação de oprimidas. Sentimentos como empatia, respeito, determinação, paciência e fortalecimento estavam relacionados à necessidade identificada pelas participantes de enfrentar e combater situações de opressão ou apoiar pessoa oprimidas. Essas situações de desigualdade foram enfrentadas por meio de diálogo/confronto, silenciamento, a auto-reflexão e a criação e fortalecimento de redes de apoio. As consequências das desigualdades foram a invisibilidade, comprometimento da saúde mental e de sua atuação como Enfermeira Obstétrica, afronta aos direitos humanos das mulheres, resistência e enfrentamentos para (re)existir. Os apontamentos para enfrentamentos, para além do ambiente de trabalho foram: investimento em políticas públicas para melhoria do pré-natal; educação da sociedade em geral e formação profissional e no trabalho para o reconhecimento e enfrentamento das desigualdades. Considerações Finais: A Teoria da Interseccionalidade contribuiu para a compreensão da intersecção de gênero, raça e classe no contexto de trabalho de Enfermeiras Obstétricas negras, além de outras formas de opressão. Este estudo poderá subsidiar discussões sobre a temática, a fim de criar espaço no trabalho para uma convivência que reconheça as desigualdades, mas que elabore e implemente estratégias de enfrentamento e combate à sua reprodução no ambiente de trabalho.


Objective: To analyze, from the perspective of black midwives, the intersectionality of gender, race, and class in their work context. Methods: Exploratory study, with a qualitative approach, guided by the Theory of Intersectionality, by Kimberlé Crenshaw (1989). Individual interviews were conducted online from March to July 2020. 25 black midwives participated, all of whom graduated from the Specialization Course in Midwifery - Rede Cegonha (CEEO II), held at 20 federal educational institutes (IFES), coordinated by the Nursing School of Federal University of Minas Gerais, in Brazil. Hermeneutic-dialectic analysis of the narratives was carried out, with support from the MAXQDA 20 Software for data storage, organization, and coding. Results: The analysis of the black midwives' narratives allowed the construction of three empirical categories: i) Invisibility of Intersectionality: they perceived a form of oppression regarding Socioeconomic class (12), Professional class (11), Gender (06), Race (03), Ethnicity (02), Sexual orientation (01), Professional competence (23), Professional character (01), Being a drug user (01), Having a monocular view (01). ii) Intersectional inequalities: two or more associated forms of oppression, such as socioeconomic class and race (04); gender and race (02); gender and professional class (01); age and victim of violence (01); and drug user and socioeconomic class (01). iii) Naturalization of inequalities - did not realize or doubted whether it would be a situation of inequality or not. These inequality situations were addressed through dialogue / confrontation, silencing, self-reflection, and the creation and strengthening of support networks. The consequences of inequalities were invisibility, implications for their mental health and their performance as midwives, affront to the women's human rights, resistance, and confrontations to (re)exist. Conclusions: The Theory of Intersectionality contributed to the understanding of the intersection of gender, race, and class in the context of the work of black midwives, in addition to other forms of oppression. This study can support discussions on the theme, in order to create space at work for a coexistence that recognizes inequalities, but that elaborates and implements strategies for coping and fighting their reproduction in the work environment.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Enfermeiras Obstétricas , Enfermagem Obstétrica , Classe Social , Saúde de Gênero
12.
Psicol. ciênc. prof ; 41: e225110, 2021.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1346791

RESUMO

Este estudo tem como objetivo investigar o que psicólogos na atenção básica de Porto Alegre identificam como necessidades em saúde mental das mulheres atendidas, buscando verificar se sua escuta profissional permite estabelecer nexos entre o sofrimento psíquico e a desigualdade de gênero vivenciada pelas usuárias. Em 2017, foi realizado grupo focal com nove psicólogas que atuam em unidades de Saúde da Família, em que foi construída coletivamente uma narrativa segundo o método de Grupo Focal Narrativo. Constituem a narrativa final oito núcleos argumentais: "Sofrimento mascarado"; "Os homens também sofrem com isso"; "Várias gerações de mulheres cuidadoras"; "Aquele desejo de constituir uma família a qualquer custo"; "Por que o homem acha que pode usar uma mulher como se fosse um objeto?"; "Maternidade compulsória"; "Novas formas de exercício da sexualidade"; e "O hospital tomou como uma afronta o empoderamento da mulher". Considera-se que o estudo proporcionou às participantes um espaço de reflexão coletiva sobre si mesmas e suas práticas.(AU)


This study aims to investigate the mental health need of female patient as to psychologists working in primary healthcare services in Porto Alegre - Brazil, verifying whether their psychological listening establishes associations between the psychological suffering and gender inequality experienced by the users. Based on a Narrative Focus Group methodology, a focus group with nine psychologists from Family Health services was conducted in 2017. The final narrative consists of eight argumentative nuclei: "masked suffering," "men also suffer from this," "several generations of female caregivers," "that desire to set up a family at any cost," "why do men think they can use a woman as if she were an object?," "compulsory maternity", "new ways of exercising sexuality," and "the hospital took woman's empowerment as an affront." This study provided participants a space for collectively reflecting on themselves and on their practices.(AU)


Este estudio tiene como objetivo conocer lo que los psicólogos en la atención primaria de Porto Alegre (Brasil) identifican como necesidades en salud mental de las mujeres que procuran atención, con el fin de verificar si su escucha profesional posibilita establecer nexos entre el sufrimiento psíquico y la desigualdad de género vivida por las usuarias. En el 2017, se realizó un grupo focal con nueve psicólogas que actúan en Unidades de Salud Familiar y se construyó colectivamente una narrativa conforme al método de grupo focal narrativo. Ocho núcleos argumentales constituyeron la narrativa final: "Sufrimiento enmascarado"; "Los hombres también sufren con eso"; "Varias generaciones de mujeres cuidadoras"; "La intención de constituir una familia sin importar el costo"; "¿Por qué el hombre cree que puede usar a una mujer como un objeto?"; "Maternidad obligatoria"; "Nuevas formas de ejercicio de la sexualidad"; y "El hospital cree ser una afrenta el empoderamiento femenino". Se considera que el grupo focal proporcionó a las participantes un espacio de reflexión colectiva acerca de sí mismas y de sus prácticas.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Atenção Primária à Saúde , Psicologia , Mulheres , Saúde Pública , Saúde de Gênero , Fatores Socioeconômicos , Família , Poder Familiar , Cuidadores , Sexualidade , Angústia Psicológica , Papel de Gênero
13.
Saúde Soc ; 30(4): e190829, 2021. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1352207

RESUMO

Resumo O estudo busca validar questões avaliativas para compreensão da inserção das temáticas de saúde LGBT na formação universitária na área da saúde. Para isso, foi realizado um estudo de validação de conteúdo em três etapas: construção de modelo lógico, construção de questões avaliativas e análise por especialistas. O modelo lógico foi elaborado a partir de consulta documental à legislação brasileira pertinente, dando origem a dimensões de análise traduzidas em questões avaliativas para, por fim, serem validadas por um painel de 19 especialistas por meio da técnica de consenso de Delfos, em 3 rodadas. Foi analisada a tendência central e dispersão para consolidação das questões, sendo validadas aquelas que obtiveram média >9, mediana 10 e desvio-padrão <1,5. O instrumento validado é composto por 39 itens, em duas dimensões, a saber: Formação de recursos humanos e Concepções, divididas em subdimensões. As subdimensões do primeiro caso são: identidade de gênero, orientação sexual, assistência à saúde e políticas públicas; as do segundo são: concepções individuais, comunitárias e sistêmicas. Este estudo propôs superar os desafios encontrados na literatura, transformando conceitos em categorias analíticas, para que assim possa ser utilizado para fins de pesquisa e/ou autoavaliação de currículos e disciplinas dos diferentes cursos.


Abstract This study aims to validate evaluative questions for the integration of LGBT health in undergraduate health training. To this end, a three-stage content validation study was conducted, including: logical model construction, evaluative questions construction, and expert analysis. The logical model was elaborated from a documentary consultation to the relevant Brazilian legislation, resulting in a set of dimensions of analysis that were translated into evaluative questions. These questions were then validated by a panel of 19 experts using the Delphi technique, which builds consensus through three rounds. Questions were consolidated by central tendency and dispersion analysis, and those with mean > 9, median = 10, and standard deviation <1.5 were validated. The final instrument comprises 39 questions divided into two dimensions: human resources formation, subdivided into sexual identity, sexual orientation, healthcare, and public policies; and Conceptions, including individual, community, and systemic conceptions. This study sought to bridge the gaps on the literature, turning ideas into analytical categories and thus enabling their use for research purposes and/or the evaluation of different courses curricula and disciplines.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Política Pública , Garantia da Qualidade dos Cuidados de Saúde , Ensino , Assistência Integral à Saúde , Recursos Humanos , Saúde de Gênero , Minorias Sexuais e de Gênero
14.
Physis (Rio J.) ; 31(2): 1-21, 2021.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1287546

RESUMO

Resumo Este artigo tem como objetivo debater práticas de cuidado com gestantes usuárias de drogas nas políticas públicas, considerando o modo como relações de gênero influenciam as práticas de saúde. Partimos de uma pesquisa etnográfica realizada em uma unidade de internação psiquiátrica de um Hospital público e em um Consultório na Rua, no Rio Grande do Sul, focando na atenção voltada a gestantes que fazem uso de crack nesses espaços. Fundamentamo-nos teoricamente em estudos feministas interseccionais e descoloniais, bem como na noção de Economia Moral. O uso de drogas para fins recreativos por mulheres é comumente considerado inapropriado e motivo de estigmatizações, pois, ao afastarem-se da normatividade do que se espera sobre ser mulher, elas são, geralmente, julgadas moralmente. Junto a isso, a análise aponta para o modo como a produção biopolítica de um imaginário único sobre a maternidade incide nas maneiras segundo as quais as políticas públicas operam em relação às mulheres, o que se torna um ponto fundamental ao se considerar o contexto social no qual elas estão inseridas. Assim, o artigo destaca a importância de análises interseccionais de gênero, raça e classe no campo das políticas públicas de drogas.


Abstract This paper aims to discuss care practices used with pregnant drug users in public policies, considering how gender relations influence health practices. This is an ethnographic research on attention to pregnant women, who are crack users, in a psychiatric unit in a public hospital and a Clinic in the Street in Rio Grande do Sul. This research was based on intersectional and decolonial feminist studies, as well as the notion of moral economy. The use of drugs by women for recreational purposes is often considered inappropriate and grounds for stigma because it deviates from the normativity of what is expected from being a woman, that are often morally judged. Moreover, the analysis points out how the biopolitical production of a unique imaginary o nmotherhood affects the way in which public policies act towards women. This becomes a fundamental point when considering the social context in which these women are inserted. Thus, the article highlights the importance of intersectional analysis of gender, race and class for public drug policies.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Cocaína Crack , Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína/terapia , Saúde de Gênero , Usuários de Drogas , Política de Saúde , Brasil , Poder Familiar , Atenção à Saúde
15.
Rev Rene (Online) ; 22: e61520, 2021. tab
Artigo em Português | BDENF, LILACS | ID: biblio-1155272

RESUMO

RESUMO Objetivo identificar diferenças de gênero na mortalidade por suicídio no Nordeste brasileiro. Métodos analisaram-se os óbitos por suicídio registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade. Foram empregados os testes de Qui-Quadrado (x2) para independência e razão de chances. A tendência temporal foi avaliada pelo método Joinpoint. Resultados no período estudado ocorreram 27.101 óbitos por suicídio no Nordeste, com predominância do gênero masculino (79,5%). As mulheres adolescentes, com alta escolaridade, viúvas e divorciadas são mais propensas ao suicídio em comparação aos homens. O gênero masculino tem mais chances de utilizar armas de fogo e enforcamento, enquanto as mulheres utilizam mais fumaça, fogo e chamas e autointoxicação para cometer o ato. O aumento mais expressivo da mortalidade se deu entre os homens (3,1%; p<0,05). Conclusão houve maior prevalência e tendência de aumento do suicídio entre os homens, pois estes utilizam meios mais letais para cometer o ato em comparação às mulheres.


ABSTRACT Objective to identify gender differences in suicide mortality in Northeastern Brazil. Methods the deaths from suicide recorded in the Mortality Information System were analyzed. The Chi-square (x2) for independence and odds ratio tests were used. The time trend was evaluated by the Joinpoint method. Results in the period studied there were 27,101 suicide deaths in the Northeast, with a predominance of the male gender (79.5%). Adolescent women, with high schooling, widows, and divorcees are more prone to suicide than men. The male gender is more likely to use firearms and hanging, while the female gender uses more smoke, fire and flames and self-intoxication to commit the act. The most significant increase in mortality was among men (3.1%; p<0.05). Conclusion there was a greater prevalence and tendency to increase suicide among men, as they use more lethal means to commit the act compared to women.


Assuntos
Suicídio , Estudos de Séries Temporais , Mortalidade , Saúde de Gênero , Estudos Ecológicos
16.
Rev. bras. educ. méd ; 45(1): e040, 2021. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1155905

RESUMO

Resumo: Introdução: A medicina como área de conhecimento e prática tem invisibilizado a importância de gênero como categoria teórica na formação médica, bem como os impactos das diferenças e desigualdades de gênero expressas no contexto da prática clínica. Gênero é reconhecido como um aspecto crucial na educação médica, principalmente no sentido de promover a qualidade da assistência à saúde, considerando as diferenças de gênero nos sintomas, os fatores de risco da doença e o plano de assistência estabelecido no contexto da relação terapêutica. Objetivo: Com base nesse pressuposto, foi realizada pesquisa sobre a percepção da formação recebida sobre gênero no contexto da graduação e especialização médica de residentes em ginecologia e obstetrícia e medicina de família e comunidade de duas escolas públicas do município de São Paulo. Método: A pesquisa de abordagem qualitativa utilizou a técnica de entrevista em profundidade. Em 2016, 13 residentes de ambas as especialidades participaram da pesquisa, sendo sete de ginecologia e obstetrícia e seis de medicina de família e comunidade. O critério de inclusão era ser médico ou médica das residências em medicina de família e comunidade ou ginecologia e obstetrícia nas duas universidades públicas participantes do estudo. A fim de obter uma amostra não probabilística, utilizou-se a técnica de recrutamento em cadeia ou "bola de neve", na qual os(as) participantes do estudo indicam outros(as) participantes até que se atinja o ponto de saturação. Resultados: Apesar de diferenças identificadas entre os(as) participantes, segundo os programas de residência, em relação à abordagem de gênero na formação médica e às suas repercussões na prática clínica, com maior apropriação pelos residentes de medicina de família e comunidade, sobressaem lacunas importantes na formação e no âmbito da graduação e especialização. Conclusão: O conhecimento e o desenvolvimento de habilidades e técnicas baseadas em abordagem de gênero na formação médica são fundamentais para o exercício do cuidado integral que considera as conformações socioculturais dos(as) pacientes e suas implicações para o processo saúde-doença.


Abstract: Introduction: Medicine as an area of knowledge and practice has rendered invisible the importance of gender as an analytical category in medical education, as well as the impacts of gender differences and inequalities expressed in the context of clinical practice. Gender is recognized as a crucial aspect in medical education, mainly in the sense of promoting the quality of health care, considering gender differences in symptoms, risk factors for the disease and the care plan established in the context of the therapeutic relationship. Objective: Based on this assumption, qualitative design research was conducted on the perception of training received on gender in the context of undergraduate and medical specialization of residents in Gynecology and Obstetrics and Family and Community Medicine at two public schools in the city of São Paulo. Method: The research used the in-depth interview technique. In 2016, 13 residents of both specialities participated in the survey: seven from Gynecology and Obstetrics and six from Family and Community Medicine. The inclusion criterion was to be a doctor in a medical residency in Family and Community Medicine and Gynecology and Obstetrics at the two public universities participating in the study. The participants were accessed by the snowball recruitment technique, seeking a non-probabilistic sample, in which the study participants indicated other participants to the point of saturation. Results: Despite the differences identified among the participants, according to the residency programs, concerning the gender approach in medical training and its repercussions in clinical practice, with higher appropriation by residents of Family and Community Medicine, essential gaps in training stand out, within the scope of undergraduate training and specialization. Conclusion: Knowledge and the development of skills and techniques based on a gender approach in medical education are fundamental for the exercise of comprehensive care that considers the sociocultural conformations of patients and their implications for the health of the disease process.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Faculdades de Medicina , Currículo , Medicina de Família e Comunidade/educação , Estudos de Gênero , Ginecologia/educação , Internato e Residência , Inquéritos e Questionários , Pesquisa Qualitativa
17.
Online braz. j. nurs. (Online) ; 19(3)set. 2020. tab
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1129542

RESUMO

OBJETIVO: Discutir sobre o perfil dos participantes da cirurgia bariátrica a partir das intersecções de gênero, raça e classe e a padronização sobre o corpo das mulheres. MÉTODOS: Coorte com 387 adultos submetidos à cirurgia bariátrica entre 2012 e 2014, em hospital geral de Minas Gerais. A associação entre as variáveis estudadas foi investigada em análises estratificadas por sexo, categoria autorreferida. RESULTADOS: A amostra foi composta predominantemente pelo sexo feminino, idade entre 31 e 45 anos e cor de pele parda. Observou-se diferença estatística entre cor de pele, renda média familiar entre os sexos. CONCLUSÃO: O predomínio da realização de cirurgias bariátricas pelo sexo feminino é pensado como integrante das relações de gênero, que se entrecruzam com as relações de raça e classe, configurando hierarquias. Torna-se necessária a articulação entre cirurgia bariátrica, educação em saúde e outras terapias que se refiram, principalmente, à liberdade de vivência do corpo com relações de gênero menos hierarquizantes e mais saudáveis.


OBJETIVO: Discutir el perfil de los participantes en cirugía bariátrica desde las intersecciones de género, raza y clase y la estandarización de los cuerpos de las mujeres. MÉTODOS: Cohorte con 387 adultos que se sometieron a cirugía bariátrica entre 2012 y 2014, en un hospital general de Minas Gerais. La asociación entre las variables estudiadas se investigó en análisis estratificados por género, categoría autoinformada. RESULTADOS: La muestra estuvo compuesta predominantemente por mujeres, con edades entre 31 y 45 años y color de piel morena. Hubo una diferencia estadística entre el color de la piel y el ingreso familiar promedio entre sexos. CONCLUSIÓN: Se piensa que el predominio de las cirugías bariátricas femeninas forma parte de las relaciones de género, que se entrelazan con las relaciones de raza y clase, configurando jerarquías. Es necesario articular la cirugía bariátrica, la educación para la salud y otras terapias que se refieren principalmente a la libertad del cuerpo para vivir relaciones de género menos jerárquicas y más saludables.


OBJECTIVE: To discuss the profile of participants in bariatric surgery concerning the intersections of gender, race and class and the standardization of women's bodies. METHODS: Cohort with 387 adults undergoing bariatric surgery between 2012 and 2014, in a general hospital in Minas Gerais General. The association between the studied variables was investigated in analyzes stratified by sex, a self-reported category. RESULTS: The sample was predominantly composed of females, aged between 31 and 45 years old and brown skin color. There was a statistical difference between skin color, average family income between genders. CONCLUSION: The predominance of female bariatric surgeries is thought to be part of gender relations, which intertwine with race and class relations, forming hierarchies. It becomes necessary to link bariatric surgery, health education and other therapies that refer mainly to the freedom of the body to experience less hierarchical and healthier gender relations


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Fatores Socioeconômicos , Saúde de Gênero , Cirurgia Bariátrica , Estudos de Coortes , Saúde da Mulher , Saúde do Homem
18.
Rev. enferm. UFSM ; 10: e91, 2020.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-1177223

RESUMO

Objetivo: descrever as percepções das enfermeiras residentes em processo de qualificação para a assistência pré-natal acerca das questões de gênero na consulta de enfermagem. Método: estudo qualitativo, realizado com doze enfermeiras em qualificação, na modalidade de residência, nos serviços de atenção pré-natal, no município do Rio de Janeiro. As entrevistas semiestruturadas ocorreram de outubro a novembro de 2016. Aplicou-se a análise de conteúdo temática. Resultados: as normas de gênero relacionam-se com valores e comportamentos tradicionais associados à maternidade e paternidade. As iniquidades advindas dessas normas são vistas como a causa da violência às mulheres e do limitado envolvimento masculino na gestação. Há restrições de uma perspectiva de gênero nos serviços, apesar de haver homens que buscam uma paternidade mais ativa e casais homoafetivos que recorrem ao atendimento pré-natal. Conclusão: propostas de intervenção com enfoque nessa perspectiva são necessárias na assistência pré-natal e qualificação profissional, em âmbito individual e coletivo.


Objective: to describe the perceptions of resident nurses in the process of qualifying for antenatal care about gender issues in the nursing consultation. Method: qualitative study, carried out with twelve nurses in qualification, in the modality of residency, in antenatal care services, in the city of Rio de Janeiro. The semi-structured interviews took place from October to November 2016. Thematic content analysis was applied. Results: gender norms are related to traditional values ​​and behaviors associated with maternity and paternity. The inequities arising from these norms are seen as the cause of violence against women and limited male involvement in pregnancy. There are restrictions from a gender perspective on services, although there are men who seek more active parenting and same-sex couples who resort to antenatal care. Conclusion: intervention proposals focusing on this perspective are necessary in antenatal care and professional qualification, individually and collectively.


Objetivo: describir las percepciones de enfermeras residentes en proceso de calificación para atención prenatal sobre temas de género en la consulta de enfermería. Método: estudio cualitativo, realizado con doce enfermeras en calificación, modalidad de residencia, en servicios de atención prenatal, en la ciudad de Rio de Janeiro. Las entrevistas semiestructuradas ocurrieron de octubre a noviembre de 2016. Se aplicó el análisis de contenido temático. Resultados: normas de género están relacionadas con valores y comportamientos tradicionales asociados a maternidad y paternidad. Las desigualdades de estas normas son la causa de la violencia contra la mujer y de la limitada participación masculina en el embarazo. Hay restricciones desde una perspectiva de género en los servicios, aunque algunos hombres busquen una paternidad más activa y parejas homoafectivas recurran a la atención prenatal. Conclusión: propuestas de intervención centradas en esta perspectiva son necesarias en la atención prenatal y calificación profesional, individual y colectiva.


Assuntos
Humanos , Cuidado Pré-Natal , Enfermagem , Saúde de Gênero , Saúde Reprodutiva , Minorias Sexuais e de Gênero
19.
Saúde Soc ; 29(2): e180223, 2020. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1099339

RESUMO

Resumo Este artigo discute gênero, saúde, doença e masculinidade, ancorados nos marcadores sociais de identidade que endossam a diversidade das masculinidades, referentes aos comportamentos sociais e cuidados de saúde. Trata-se de estudo qualitativo realizado com 15 homens procedentes da classe trabalhadora de baixa renda residente em Campinas, estado de São Paulo, que enfoca as representações sociais de saúde e doença e os conceitos de envelhecimento e de cuidado de saúde. Força e disposição para trabalhar associam-se à saúde e à masculinidade dominante, opostas à doença e à indisposição para trabalhar. O envelhecimento abarca os efeitos do tempo sobre os desgastes e as fragilidades corporais e, também, sobre as posturas diante da vida e do envelhecimento. Assim, a velhice não deriva somente da idade cronológica, mas da percepção da identidade social. Os cuidados de saúde incluem o envelhecimento bem-sucedido, endossado por uma parcela dos homens que tende a não preservar a masculinidade dominante, associado a mais desvelo com a saúde.


Abstract This article discusses gender, health, illness and masculinity anchored in the social markers of identity that endorse the diversity of masculinity regarding social behavior and health care. This is a qualitative study with 15 men from the low income working class living in Campinas, São Paulo. It focuses on the social representation about health and illness as well as aging and health care. Strength and willingness to work were associated with health and dominant masculinity, in contrast to illness and unwillingness to work. Aging involves the effect of the time on body wear, bodily fragilities, and their position regarding life and old age. This last concept does not derive from chronological age, but from the perceptions of identity. Healthcare is concerned with successful aging, which endorsed by some men who tend to not preserve the dominant masculinity, a fact of which is associated to the major better caring about health.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Envelhecimento , Processo Saúde-Doença , Saúde , Doença , Atenção à Saúde , Masculinidade , Identidade de Gênero
20.
Rev. chil. anest ; 49(2): e20180440, 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092554

RESUMO

ABSTRACT Objectives: to analyze premature mortality and Potential Years of Life Lost by noncommunicable diseases in a city in the countryside of São Paulo from 2010 to 2014. Methods: ecological study of temporal tendency, using secondary source. For analysis, the premature mortality coefficient and the Potential Years of Life Lost indicator were used. Results: males had the highest premature mortality rate due to cardiovascular disease, with 213.04 deaths per 100 thousand inhabitants, followed by neoplasms, with 188.44. In women, there was an inversion with 134.22 deaths from cancer and 110.71 deaths from cardiovascular disease. Regarding Potential Years of Life Lost, males had an average of 12.19 years lost by death and females of 13.45 years lost. Conclusions: the results reinforce the need to increase public health prevention and promotion policies to reduce premature deaths, especially among men.


RESUMEN Objetivos: analizar la mortalidad prematura y los Años Potenciales de Vida Perdidos por enfermedades crónicas no transmisibles en una ciudad del interior de São Paulo, de 2010 a 2014. Métodos: Estudio ecológico de tendencia temporal, utilizando fuente secundaria. Para el análisis, se utilizaron el coeficiente de mortalidad prematura y el indicador de Años Potenciales de Vida Perdidos. Resultados: los hombres tuvieron la tasa de mortalidad prematura más alta debido a enfermedades cardiovasculares, con 213.04 muertes por cada 100 mil habitantes, seguidos de neoplasias, con 188.44. En las mujeres, hubo una inversión con 134.22 muertes por cáncer y 110.71 muertes por enfermedad cardiovascular. Con respecto a los posibles Años Potenciales de Vida Perdidos, los hombres tenían un promedio de 12,19 años perdidos por muerte y las mujeres de 13,45 años perdidos. Conclusiones: los resultados refuerzan la necesidad de aumentar la prevención pública y las políticas de promoción de la salud para reducir las muertes prematuras, especialmente entre los hombres.


RESUMO Objetivos: analisar a mortalidade prematura e os Anos Potenciais de Vida Perdidos por doenças crônicas não transmissíveis, em uma cidade do interior de São Paulo, no período de 2010 a 2014. Métodos: estudo ecológico, de tendência temporal, utilizando-se fonte secundária. Para análise, utilizou-se o coeficiente de mortalidade prematura e indicador de Anos Potenciais de Vida Perdidos. Resultados: o sexo masculino apresentou maior coeficiente de mortalidade prematura por doença cardiovascular, com 213,04 óbitos por 100 mil habitantes, seguido por neoplasias, com 188,44. Nas mulheres, houve uma inversão com 134,22 óbitos por neoplasias e 110,71 óbitos causados pelas doenças cardiovasculares. Em relação aos Anos Potenciais de Vida Perdidos, o sexo masculino apresentou média de 12,19 anos perdidos por óbito e o sexo feminino de 13,45 anos perdidos. Conclusões: os resultados reforçam a necessidade de incrementar políticas públicas de prevenção e promoção de saúde para redução de mortes prematuras, em especial dos homens.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA